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Os resgates continuam na Turquia e na Síria e após 6 dias pessoas são encontradas vivas após terremoto. O número de mortos já chegou a 26 mil e deve subir. Felizmente a ajuda internacional aumentou na Síria.
Um bebê de dois meses foi resgatado 128 horas após o terremoto na cidade de Antakya, divulgou a agência Anadolu.
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A imprensa turca informou que uma mulher grávida, uma menina de dois anos, e um pai com seu filho de quatro anos foram resgatados cinco dias após o terremoto.
Neste sábado chegou à cidade síria de Aleppo, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, esta que foi fortemente atingida pelo terremoto, o intuito é visitar hospitais e centros de acolhimento, com as autoridades locais.
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A boa notícia é que Tedros informou a chegada “em torno de 37 toneladas de suprimentos médicos de emergência” e que, amanhã, chega mais de 30 toneladas de ajuda.
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O diretor da OMS é médico e alertou sobre outras graves repercussões da tragédia. “O abastecimento de água e outros serviços foram afetados, as pessoas estão expostas a doenças diarreicas e outros problemas de saúde, especialmente problemas de saúde mental”, disse.
Ajuda supervisionada pela Onu vai ser liberada
Após a visita às áreas afetadas, ele disse que está com o coração partido “ao ver as condições enfrentadas pelos sobreviventes”.
O governo sírio anunciou que vai autorizar a área noroeste do país, controlada pelos rebeldes, receber ajuda.
Porém, essa ajuda terá que ser “supervisionada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha e pelo Crescente Vermelho sírio”, e terá apoio da ONU.
Até o momento, toda a ajuda dada às áreas rebeldes acontece lentamente, através do posto fronteiriço de Bab al-Hawa, o único garantido pela ONU.
Neste sábado, pela primeira vez em 35 anos, uma passagem na fronteira com a Armênia foi aberta para facilitar o transporte de ajuda, segundo a agência Anadolu.
Conforme informou a agência turca para emergências e desastres naturais, em torno de 32 mil pessoas estão mobilizadas nas operações de resgate, num total de 8 mil socorristas estrangeiros.
Unidades austríacas e alemãs de ajuda, anunciaram hoje a suspensão das operações em Hatay, devido piora da situação de segurança da área.
Porém, dois socorristas com cães austríacos conseguiram retomar suas tarefas horas depois, sob proteção militar, segundo um porta-voz militar.
Novo balanço de números de mortos é divulgado neste sábado
Enquanto isso, na Turquia, 48 pessoas foram presas por saques. Os promotores agora, devido a um decreto publicado, podem deter suspeitos de saques por sete dias.
Embora os esforços dos serviços de emergência, o número de mortos continua a aumentar. O último balanço publicado neste sábado são 25.901 mortes, sendo 22.327 na Turquia e 3.574 na Síria.
Passados cinco dias do terrível terremoto, considerado o mais mortal na região desde 1939, a comoção inicial é substituída por raiva e revolta, na Turquia, devido à resposta do governo e a má qualidade das construções.
Cerca de 12.141 edifícios foram destruídos, ou gravemente danificados, estimam-se as autoridades.
A polícia turca hoje prendeu 12 pessoas pelo desabamento de edifícios nas províncias de Gaziantep e Sanliurfa. São esperadas mais detenções, após o promotor de Diyarbakir, outra das dez províncias do sudeste do país atingidas pelo terremoto, emitir mandados de prisão para 29 pessoas.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan diante das críticas à gestão do governo, emitiu uma espécie de “mea-culpa” na sexta-feira.
“Houve tantos edifícios danificados que, infelizmente, não conseguimos acelerar nossas intervenções como gostaríamos”, afirmou, durante uma visita a Adiyaman.
