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Os animais são conhecidos por sua ampla gama de técnicas de comunicação, desde a linguagem corporal até as vocalizações. No entanto, nem todos os animais produzem sons vocais.
Enquanto algumas criaturas dependem apenas de sinais, como postura e expressões faciais, outras se comunicam sem produzir nenhum tipo de som.
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Neste artigo, exploraremos os cinco principais animais que não emitem ruídos vocais como meio de comunicação.
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Confira na lista a seguir alguns bichos que não conseguem emitir som
Tartaruga
As tartarugas estão entre os cinco principais animais que não produzem sons vocais. Apesar do equívoco comum, eles são criaturas bastante silenciosas. A maioria delas não emite nenhum ruído e, se o faz, geralmente é um som muito suave, como um leve assobio ou grunhido.
A razão pela qual as tartarugas não emitem sons vocais é porque elas não possuem laringe, sendo um órgão usado para fazer vocalizações.
No entanto, algumas espécies de tartarugas aquáticas podem produzir pulsos e vibrações de baixa frequência para se comunicarem entre si debaixo d’água.
Esses sons normalmente não são audíveis para humanos e requerem tecnologia especializada para detectá-los.
As tartarugas também dependem muito da linguagem corporal ao interagir entre si e com o ambiente; por isso, é importante que as pessoas que possuem tartarugas de estimação reservem um tempo para observar seu comportamento cuidadosamente, a fim de entender melhor suas necessidades.
Coelhos
Os coelhos são um dos muitos animais que não produzem sons vocais. Isso é verdade tanto para os coelhos selvagens quanto para os domesticados, que, ao contrário de outros mamíferos como humanos, gatos e cachorros, não possuem cordas vocais para emitir som.
Isso não significa que os coelhos não possam se comunicar; na verdade, eles empregam uma variedade de técnicas para que seus donos saibam o que estão pensando. Eles usam a linguagem corporal, como bater as patas traseiras ou pular para mostrar excitação ou agitação.
Eles também usam marcação de cheiro esfregando o queixo contra os objetos para “reivindicar” eles como seus.
Também expressam desagrado com silvos altos e ranger de dentes – tudo sem fazer barulho! Outros animais incluídos nesta lista são peixes, cobras, lagartos e sapos; todos os quais dependem exclusivamente de sinais do ambiente para fins de comunicação.
Caramujos
Eles podem não ser o primeiro animal que vem à mente quando se pensa em animais que não produzem sons vocais. No entanto, os caramujos estão incluídos na lista de animais que não emitem ruídos vocais devido à sua anatomia e estilo de vida únicos.
Vivem numa variedade de habitats, mas preferem zonas úmidas como sapais ou prados úmidos.
Eles não têm cordas vocais e laringe, tornando-os incapazes de criar som com a boca.
Além disso, esses invertebrados possuem um exoesqueleto que os protege de predadores, mas também restringe seus movimentos, reduzindo a capacidade de qualquer tipo de produção de som por meio de movimentos corporais.
Em vez disso, eles se comunicam usando o toque e liberando sinais químicos conhecidos como feromônios.
Cobras
As cobras são uma espécie de cobra encontrada em muitas partes do mundo e consideradas alguns dos animais mais perigosos do planeta.
Mas, apesar de sua reputação, as cobras são, na verdade, um dos cinco animais que não produzem sons vocais.
Ao contrário de outros animais, como cães e gatos, que dependem de uma gama audível de sons para se comunicarem, as cobras não têm cordas vocais ou estruturas na garganta para produzir som.
Em vez disso, eles contam com outros métodos, como assobiar, achatar seus capuzes ou agitá-los de um lado para o outro para sinalizar perigo ou afirmar o domínio sobre os rivais.
Embora esses métodos possam parecer altos e intimidadores para os humanos, eles não constituem tecnicamente vocalizações, pois não há nenhum som real sendo produzido pela própria cobra.
Tubarão
O tubarão é um dos cinco animais conhecidos por não emitir sons vocais.
Eles, ao contrário de outras criaturas aquáticas, não precisam fazer barulho para fins de comunicação ou proteção. Isso ocorre porque eles são predadores de ponta e não precisam ameaçar ou alertar suas presas.
Além disso, os tubarões nadam tão rapidamente que não precisam do som para fins de navegação ou orientação, como fazem alguns outros animais marinhos.
Em vez disso, os tubarões usam uma combinação de sentidos como visão, recepção elétrica e olfato para navegar pela água e caçar comida.
Eles também possuem um órgão sensorial interno chamado ampolas de Lorenzini, que os ajuda a detectar sinais elétricos emitidos por suas presas para poderem localizá-los com mais facilidade.
Peixe-dourado
Pode parecer uma adição improvável à lista de animais que não emitem som vocal; no entanto, muitas pessoas ficam surpresas ao saber que ele não produz nenhuma forma de ruído vocal.
Ao contrário de outros peixes, como o Boi ou o Bagre, que podem emitir grunhidos e coaxar baixos para se comunicarem, os peixinhos dourados permanecem completamente silenciosos.
A razão de seu comportamento mudo está enraizada em sua anatomia. Enquanto a maioria dos peixes possui bexigas de ar que lhes permitem produzir sons por meio de vibrações, os peixes-dourados não possuem esse órgão, tornando-os incapazes de vocalizar.
Embora alguns acreditem que o peixinho possui a capacidade de produzir ruído quando estressado ou assustado, essas alegações permanecem sem fundamento.
Essa noção provavelmente se origina dos ruídos de estalo ouvidos após mudanças na pressão da água devido a um movimento súbito da água num aquário ou lagoa.
Caranguejos
Os caranguejos podem não ser os primeiros animais que vêm à mente quando se trata de animais que não emitem sons vocais, mas estão de fato na lista.
Eles se comunicam entre elas, tamborilando ou batendo suas garras juntas e fazendo um ruído vibracional que pode ser ouvido debaixo d’água.
Também usam suas antenas para detectar vibrações de outros organismos, o que lhes fornece uma importante fonte de informações sobre seu ambiente.
Embora existam muitas espécies de caranguejos, todos eles contam com alguma forma de comunicação não vocal para interpretar e responder às sugestões ambientais.
Isso ocorre porque os caranguejos não têm capacidade de produzir sons vocais devido à sua anatomia; eles não têm pulmões nem laringe, o que os impede de fazer qualquer tipo de ruído vocal, apesar de terem dentes na boca.
Polvos
Os polvos são uma das criaturas mais fascinantes do oceano. Não são apenas seus oito tentáculos impressionantes, mas esses moluscos também são conhecidos por exibir um comportamento complexo e habilidades para resolver problemas.
No entanto, apesar de seus muitos talentos, os polvos raramente emitem sons vocais. Na verdade, eles estão na lista dos animais que não emitem nenhum tipo de vocalização.
Embora isso signifique que você não ouvirá um polvo cantando ou falando, isso não significa que eles não tenham habilidades de comunicação.
Os polvos se comunicam por meio de linguagem corporal e mudanças de cor, bem como liberando produtos químicos na água como forma de sinalizar perigo ou alertar outros polvos sobre fontes de alimento.
Eles estão entre os cinco animais que não parecem possuir nenhuma capacidade vocal, tornando-os algumas das criaturas mais silenciosas da Terra!
A importância dos animais que não emite sons vocais
Os animais que não emitem sons vocais são muitas vezes esquecidos quando se trata de aprender sobre os animais. É importante tomar consciência dessas criaturas silenciosas para compreender plenamente a diversidade do reino animal.
Concentrar-se nos animais que não produzem sons vocais pode nos ajudar a apreciar e valorizar suas contribuições para os ecossistemas ao redor do mundo.
Conhecer os animais que não emitem sons vocais também nos permite entender melhor como as diferentes espécies interagem entre si, uma vez que dependem fortemente de gestos e comunicação não verbais.
Esses animais usam sinais químicos, vibrações, posturas e expressões faciais como forma de se expressar e se comunicar com seus pares. Esse conhecimento pode fornecer informações sobre como todas as espécies se comunicam e seu papel na manutenção do equilíbrio em um ecossistema.
